Não deixe o assédio subir a bordo!

Nos últimos meses um assunto tem tomado os noticiários do Brasil: o assédio sexual no transporte coletivo. Pesquisas recentes apontam um crescimento vertiginosos dos casos de assédio. Em São Paulo, por exemplo, entre 2012 e 2017 houve um aumento de 650% nas denúncias de agressão sexual em ônibus. Os dados são da SSP (Secretaria da Segurança Pública) e evidenciam a relevância desta pauta em nossa sociedade.

O que é assédio?

É considerado assédio qualquer ação praticada por outra pessoa de forma persistente, indesejada e incômoda. Muitas vezes o agressor, pratica tais ações com a intenção de obter algum tipo de benefício às custas da vítima.

Vale destacar que o agressor pode utilizar de vários artifícios para conseguir seu objetivo, podendo lançar mão da intimidação, força física, poder econômico, entre outros, de modo a deixar a vítima fragilizada e vulnerável.

Como identificar?

O assédio assume diversas formas. Ele pode ser praticado no ambiente de trabalho, nas escolas, faculdades e no transporte coletivo. Pegando o gancho do transporte coletivo, normalmente a forma mais comum de assédio é o sexual.

O assédio sexual é caracterizado por ações, agressão física ou verbal com o intuito de obter algum favor de cunho sexual. É comum que o agressor aproveite o espaço de confinamento dos meios de transporte público para se aproximar das vítimas e acaricia-las, apalpá-las, fazer observações sobre a aparência física da vítima, forçar um contato entre a vitima e seus órgãos genitais, etc.

O que fazer em caso de assédio sexual?

Em primeiro lugar, é preciso não se culpabilizar pelo que tenha ocorrido. A culpa nunca é da vítima. O segundo passo é realizar a denúncia aos órgãos competentes para que possam tomar as medidas cabíveis.

As denúncias podem ser feitas na Polícia Militar (190), na Central de Atendimento à Mulher (180), na Polícia Civil e em outros órgãos de defesa da mulher.

Fazemos a nossa parte

A Transa Transporte se engajou na luta contra o assédio sexual no transporte coletivo, através da campanha “Não deixe o assédio subir a bordo”. A empresa fixou cartazes com informações sobre o combate ao assédio no interior dos veículos e também nos vidros traseiros.

Além das mídias impressas, a campanha também está sendo veiculada em seus canais de comunicação digital (site, tv terminal e rede social).

Por fim, a Transa Transporte está capacitando seus colaboradores para que estes saibam como agir em caso de uma denúncia de assédio sexual. Durante os treinamentos, os colaboradores recebem orientações sobre o que é o assédio sexual, como identificar, como acolher a vítima, etc.

“Entendemos que esta é uma situação delicada e requer um tratamento especial, sobretudo, para a vítima que se sente coagida. Por meio da campanha de conscientização e dos treinamentos, esperamos contribuir ativamente para o combate ao assédio sexual no transporte coletivo”, explica Virgínia Cassini, diretora/psicóloga da Transa Transporte.

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